A razão

explica a emoção.

A emoção

justifica a razão.

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Quando queremos entender ou expressar o que estamos sentindo, utilizamos a razão para explicar a emoção que experimentamos.
Sem a razão, seria difícil entender nossos processos internos e, seria difícil também, que outros nos compreenderam.
Se a utilizarmos de forma excessiva, corremos o risco de racionalizar e verbalizar tudo o que experimentamos com a finalidade de bloquear aquilo que sentimos. Nesse extremo, encontramos quem gosta de ser considerado racional.
Por outro lado, quando queremos justificar nossos pensamentos, nossos comportamentos ou nossas palavras, utilizamos as emoções que experimentamos.
Por exemplo, podemos dizer:
Que pensamos de determinada maneira porque nos sentimos seguros ou pelo contrário, nos sentimos inseguros.
Que agimos de determinada maneira porque sentimos raiva ou pelo contrário, sentimos paz.
Que dizemos determinadas palavras porque estamos tristes ou pelo contrário, porque estamos felizes.
Sem a emoção, seria difícil saber o motivo que está por trás de cada ato, de cada pensamento ou de cada escolha.
Se a utilizarmos de forma excessiva, corremos o risco de ficarmos presos nela e justificar tudo em nós, inclusive, de uma forma irracional.
Nesse extremo encontramos quem gosta de ser considerado emocional.
Ambas se complementam e são importantes para nosso processo de autoconhecimento.
O equilíbrio entre elas, é a chave.
Não procure apenas entender. Procure sentir.