Essa é uma difícil tarefa que enfrentamos no cotidiano: saber o que realmente sentimos independente do que sente o entorno.
Podemos estar numa situação de felicidade e não experimentar a alegria que outros experimentam, e tudo bem!
Podemos estar numa situação de tristeza e não experimentar a dor que outros experimentam, e tudo bem!
Podemos estar numa situação de indignação e não experimentar a raiva que outros experimentam, e tudo bem!
Não é isso o que normalmente acontece.
Nossa tendência é entrar na emoção da maioria.
Seja por crenças, pela aceitação dos outros ou pelo sentimento de grupo, nos desconectamos daquilo que sentimos, para incorporar o que o entorno sente.
Para evitar isso, devemos perder o medo de nos encontrar emocionalmente quando estamos sozinhos, e assumir nossas emoções.
Não existe “deveria estar feliz”, “deveria estar triste”, “deveria estar indignado”.
Apenas existe o que eu sinto que me diferencia da multidão e me identifica como ser.
E não ter medo de ser, é o mesmo que não ter medo do que sinto.