Mais difícil do que perdoar,

é conviver

com as consequências

emocionais do acontecido.

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Para nos libertar de uma situação do passado, primeiro devemos perdoar e/ou nos perdoar.
Para alguns é mais fácil perdoar o outro, e para outros, é mais fácil perdoar-se.
Não é uma tarefa fácil, mas uma vez concluída, liberamos a energia que estava estancada nesse acontecimento.
Ainda há uma segunda etapa, talvez a mais difícil.
Junto à energia recuperada com o perdão, devemos observar se ainda existem consequências emocionais que afetem nosso comportamento.
Agora é nossa responsabilidade aceitá-las e tentar transmutá-las em novas emoções construtivas.
Do contrário, podemos ficar prisioneiros delas, aumentando sua intensidade dentro de nós, justificando nosso comportamento reativo, e até nos colocando em situações similares.
O ato do perdão nos liberta em parte.
A outra parte é nosso trabalho emocional contínuo.
Não procure apenas entender. Procure sentir.